domingo, 26 de outubro de 2014

Alfabetização tecnológica do professor

Olá professores,

            Na aula da nossa disciplina de Didáticas e Tecnologias Educacionais tivemos acesso ao texto: Alfabetização tecnológica do professor - escrito por Marisa Narcizo Sampaio e Lígia Silva Leite. Quando falamos sobre o que é a tecnologia, expomos que as formas humanas de produzir e reproduzir sua sobrevivência, são transformadas, e isso chamamos de tecnologia, sendo assim, estão em constante transformação, então questionamos: a prática e a formação do professor acompanha essas transformações?
            As autoras propõe uma escola “que forme cidadãos capazes de lidar com o avanço tecnológico, participando dele e de suas consequências.” (SAMPAIO; LEITE. 2011. p. 15).
            Para que consigamos esta escola, precisamos, enquanto professores, nos alfabetizar tecnologicamente, seja por intermédio de capacitações que podem ser solicitadas na instituição que trabalham, como pode ser por conta própria sempre que sentirmos necessidade de reciclar nossos conhecimentos, quando estes ficam defasados se comparados com os avanços e mudanças sociais.
            Em contradição com todo esse avanço que estamos vivenciando, está a diferença econômica que existe em nosso país, pois enquanto uma pequena parcela da sociedade tem um largo acesso a todas as tecnologias, outra grande parcela não tem. Por isso a escola, enquanto mediadora de conhecimento, tem por tarefa, aproximar as pessoas da tecnologia tão cobrada pela sociedade na atualidade.
            Veiga (1995) diz que a escola tem ”a função de proporcionar às camadas populares, através de um ensino efetivo, os instrumentos que lhes permitam conquistar melhores condições de participação cultural e política e reivindicação social” (p. 81)
            É preciso desenvolver as capacidades de “interpretar criticamente as referidas mensagens e as diversas linguagens que a tecnologia utiliza (..)” (SAMPAIO; LEITE. 2011. p. 17), para que esta não seja mais um fator de desigualdade e exclusão.

            Indicamos o referido artigo que se encontra no livro escrito pelas autoras, o qual estamos colocando o link abaixo, para quem sente a necessidade dessa alfabetização tecnológica, ele pode auxiliá-los como um argumento ao solicitar cursos de capacitação nas instituições em que trabalham.


Mãos à obra.
 SAMPAIO, Marisa Narcizo; LEITE, Lígia Silva;. Alfabetização tecnológica do professor Petrópolis: Vozes, 1999.

Livro Alfabetização tecnológica do professor

#alfabetizaçãotecnológica 

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Plano de Aula para o Ensino Fundamental

Olá, professores

Segue abaixo um plano de aula com o tema Solo, para ser trabalhado com alunos do Ensino Fundamental. As atividades elaboradas tem duração de duas (2) horas semanais, durante um mês.

Semana I

- Hora do Vídeo; (O solo no nosso dia-a-dia)

- Ele apresenta o tema, apresentando aos alunos o que é o Solo, suas diferentes formas, degradação, solução etc;
- O professor faz a leitura de uma literatura infantil que fale sobre o solo;
- Após a leitura, o professor abre espaço para que os alunos façam desenhos, em grupos, sobre a reposição da mata ciliar, por exemplo.

Semana II

- O professor organiza uma aula passeio com os alunos, para conhecer os tipos de solo;
- Baseado na curiosidade das crianças, elas terão um tempo para entrevistar o produtor.

Semana III

- O professor poderá passar um vídeo explicando os tipos de erosão;
- Analisa e debate sobre a entrevista da aula anterior;
- Planeja a aula para um experimento com garrafas PET, seguindo de desenhos sobre o que entenderam. (Vídeo Exemplo)



Semana IV

- Construção de maquetes de campo preservado e degradado;
- Trabalhar o controle à erosão, com construção de maquete.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Uso de tecnologias na EJA

Olá professores, 

Além de pensarmos na utilização da tecnologia nas salas de Educação Infantil, também nos interessamos pelo uso dela na Educação de Jovens e Adultos. Buscamos artigos que nos auxiliem nesse trabalho e encontramos um escrito por Melina Melo Rodrigues em 2010, que nos traz uma pesquisa feita em turmas de EJA buscando informações sobre a utilização das novas tecnologias em sala de aula e buscando compreender as dificuldades encontradas por esses estudantes, que sabemos, não são todos que dispõe desses aparelhos em suas residências, ou seja, não possuem familiaridade com o tal. A partir dessa pesquisa a autora demonstra que para que ocorra uma utilização da tecnologia que tenha sentido para o aluno, em sala de aula, "o profissional deve estar ciente das especificidades desse público e entender que as estratégias devem ser diferentes das utilizadas no ensino regular.".

Para os professores que desejam ou que já atuam na EJA é um artigo muito interessante.

Aproveitem, segue link.

O uso de novas tecnologias em turmas de EJA

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Nossas postagens

Considerando que nenhuma sala de aula é homogênea não damos aqui nenhuma receita para trabalhar com as animações, o que podemos é auxiliá-los dando dicas sobre quais aspectos podem ser trabalhados com cada animação escolhida, a partir dai cabe a você professor usar sua criatividade para construir planejamentos de aula que mais se adequarem a sua turma.

Reflitam sobre quais atividades tem ligação com o tema da animação escolhida, e quais atividades são mais significativas para as crianças, e explorem. Deixem que elas discutam sobre o tema, ouçam suas opiniões, afinal elas têm muito a contribuir com nossa prática em sala.

A seguir postaremos além de artigos, que nos auxiliam a refletir sobre nossa prática, também links de animações - que podem ser: curtas e longas metragens, desenhos animados e filmes – e propostas para nossa prática diária.


Contamos com as sugestões e dúvidas de vocês nos comentários para que nosso blog fique mais produtivo.

Indicação de artigo para refletir sobre o trabalho com desenhos animados em sala de aula

Existe uma grande preocupação dos pais e professores quanto aos conteúdos dos desenhos animados da TV aberta, alguns podem ser violentos e nem sempre são formadores de boas maneiras e bons costumes como esperam os pais.

Para isso encontramos uma resenha escrita pela Karen Kohn, publicada na revista Anagrama em 2007, que retrata essa preocupação, pois não podemos esperar que o desenho animado tenha a mesma resposta para crianças diferentes, pois esse entendimento do que está sendo transmitido vai depender da sua vivência, do seu entendimento de mundo.

Deste modo a autoriza traz os dois lados da “moeda”, a resenha é curta mas muito rica de conteúdo, que nos traz argumentos e nos faz refletir sobre o uso do desenho com nossas crianças.

Segue a referência para quem quiser ler sobre o assunto.




quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Oportunidade de curso gratuito

Pessoal, olha só que interessante, a Prefeitura do Município de Três Lagoas/MS abre inscrições nesta sexta-feira (10 de outubro) para um curso de Animação e edição, justamente sobre nosso tema.

A inscrição é gratuita e ocorrerá no dia 10 de outubro, no Núcleo de Audiovisual, das 7h às 13h.

Segue abaixo o link da Prefeitura de Três Lagoas/MS
Curso de Audiovisual em Três Lagoas/MS

Tutorial

Estamos falando sobre as animações em sala de aula, e então pensamos: nem todas as professoras que querem trabalhar dessa maneira sabem como converter um vídeo do YouTube para passar em sala de aula sem precisar da internet, correto?


Portanto estamos colocando abaixo um link para que vocês aprendam como fazer essa conversão.



Qualquer dúvida deixe nos comentários.


Beijos


O que são as tecnologias

Com o avanço das tecnologias a educação tem um duplo desafio: adaptar-se aos avanços das tecnologias e orientar o caminho de todos para o domínio e a apropriação crítica desses meios, já que a escola é espaço para formação de todos, não só das crianças, mas também dos professores e profissionais da educação.
 Mas o que é de fato a tecnologia?
Conforme afirma Kenski (2007), a tecnologia é produto do conhecimento do homem, ou seja, é produto de pesquisa de amplos desenvolvimentos do conhecimento, podemos considerar, por exemplo, a linguagem como uma tecnologia, afinal também está em constante aperfeiçoamento.
Ao conjunto de conhecimentos e princípios científicos que se aplicam ao planejamento, à construção e à utilização de um equipamento em um determinado tipo de atividade, chamamos de tecnologia. Sendo que o uso dessas tecnologias, chamamos de técnica.
Tecnologia é toda e qualquer evolução produzida pelo conhecimento humano, que acaba por facilitar e melhorar a vida humana, desde a mais simples evolução até a mais complexa, ou seja, da mais antiga até a mais atual, como a escrita, por exemplo.
 Cabe ao professor mediar esse conhecimento, para isso é necessário que esteja sempre atualizado, uma vez que a educação se utiliza da comunicação para existir, e é preciso que falemos a mesma “linguagem” da criança.
Segundo Lyotard (1988 e 1993), o grande desafio da espécie humana na atualidade é a tecnologia, “(...) é a única chance que o homem tem para conseguir acompanhar o movimento do mundo é adaptar-se à complexidade que os avanços tecnológicos impõem a todos, indistintamente.”.
O domínio da tecnologia distinguem os seres humanos. Tecnologia é poder, as grandes potências só são grandes potências graças ao seu desenvolvimento tecnológico.  Pense nisso.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Apresentação

Olá, somos graduandas do curso de Pedagogia, pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, CPTL. Criamos o blog para disciplina Didática Tecnologias Educacionais, nossa intenção é demonstrar como utilizar a tecnologia a favor da educação. O recurso escolhido por nós foi animações e vídeos do Youtube.

“O mesmo pode ser dito sobre os desenhos animados, que reúnem elementos como imagem, movimento, sons e narrativas, que juntos atraem as crianças pela possibilidade de identificação, criação, interação, significação, ressignificação etc., integrando-se assim, à cultura infantil.” (SARTORI; SOUZA; KAMERS. p. 2. 2011).

A educação é um movimento histórico cultural, a sociedade está entrelaçada a educação em seus aspectos formativos. Desta maneira, afirmamos que o cenário histórico atual, se manifesta diretamente na escola, vivemos atualmente em um avanço tecnológico gigantesco, o qual, enquanto professores, não podemos negá-lo, e precisamos desenvolver meios para que este momento não seja contrário a educação e sim, trabalhe para ela, levando o estudante a interagir com a sociedade de maneira crítica e criativa.

“Neste contexto, vemos o docente a mudar, não somente os métodos de ensino, como também seu papel, o que implica em novas formas de comunicação, novas atitudes e condutas, tanto como docente quanto como investigador.” (SARTORI; SOUZA; KAMERS. p. 1. 2011).

Por isso, nós, estudantes de Pedagogia, entendemos a importância do pedagogo se aperfeiçoar acompanhando as mudanças sociais. O blog tem como intuito trazer para os professores de Educação Infantil e Séries Inicias do Ensino Fundamental, maneiras de trabalhar com vídeos de animação em sala de aula articulado com o ensino-aprendizagem, para que o momento de assistir a um vídeo, não seja um momento apenas de descanso e distração.

 “(...) para pensar as infâncias nos dias de hoje, é necessário buscar uma maior compreensão sobre a realidade contemporânea vivida pelas crianças.” (SARTORI; SOUZA; KAMERS. p. 2. 2011).

            Educadores buscam constantemente formas de atrair o estudante para o momento de ensino-aprendizagem, o que não é tarefa fácil. As animações permitem ao educador atrair essa atenção, e, sabendo trabalhar de maneira correta este momento será prazeroso e significativo para a criança.
Santa Roza (1997, p. 80) diz que brincar para a criança é uma atitude consciente, ou seja, a criança separa o que é imaginário do que é realidade. Partindo dessa afirmação, podemos entender que ao criar uma proposta de brincadeira a criança está trazendo para o “seu mundo” algo vivido por ela na realidade. Traduzir essa realidade a seu modo permite a criança superar uma angústia de algo desconhecido por ela.
Assim ocorre com o que assistem, a ficção permite que elas deem significados para o contexto em que estão vivendo, permite a ela se relacionar com o outro a medida que “fazem de conta” que são os personagens, e tais personagens são escolhidos por identidade, o que mais a criança se encontra é o que ela mais gosta. Nesse momento o professor deve prestar atenção nas crianças, a fim de conhecê-las melhor, pois assim o educador irá permitir experiências cada vez mais significativas, com vistas a ampliar o desenvolvimento da criança.
Pensando nisso, podemos afirmar que a escola não pode estar alheia a realidade da criança e a sociedade que ela está inserida, o que é externo a escola deve ser aproximado dela, de maneira planejada e objetiva. Mas a grande dúvida quando nos deparamos com a sala de aula, é: Como conhecer a realidade das crianças? Como aproximar os conteúdos da escola com essa realidade sem excluir nenhuma criança?. Acreditamos que não existe receita de uma educação perfeita, mas com certeza a educação na atualidade precisa se aproximar das tecnologias.


SANTA ROZA, E. Quando o brincar é dizer: a experiência psicanalítica na infância. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1993. In. ALVES, Fernando; SOMMERHALDER, Aline. O brincar: linguagem da infância, língua do infantil. Rio Claro, Ed Mobiz, 2006.


SARTORI, Ademilde Silveira; SOUZA, Kamila Regina de; KAMERS, Nelito José. Desenho Animado, Tv e YouTube: Reflexões Sobre Educomunicação e Linguagens. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação. XXXIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Recife , PE – 2 a 6 de set. de 2011.